A verdade do metafísico dogmático, na maioria das vezes, não passa de uma afirmação arbitrária, de um capricho, de uma intuição ou de um desejo íntimo e abstrato que ele defende com auxílio da própria razão rebuscada. Mas acusá-los de falta de sinceridade é o mesmo que vê-los aprofundar a defesa do seu preconceito a ponto de tornar cada vez mais dogmática a verdade a qual defendem. O metafísico dogmático está muito longe de possuir a perspicácia própria da consciência que confessa a si mesma a sua mentira.
Ao invés disso, temos a hipocrisia rígida e virtuosa de Kant e o malabarismo pretensamente matemático de Spinoza.
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