"A memória é uma ilha de edição
(...)
Esgotado o eu, resta o espanto do mundo não ser
levado junto de roldão.
(...)
A vida não é uma tela e jamais adquire
o significado estrito
que se deseja imprimir nela.
Tampouco é uma estória em que cada minúcia
encerra uma moral.
Ela é recheada de locais de desova, presuntos,
liquidações, queimas de arquivos,
divisões de capturas,
apagamentos de trechos, sumiços de originais,
grupos de extermínios e fotogramas estourados."
(...)
(Waly Salomão)
Sobre linguagem neutra e outras considerações
Há 5 semanas
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