Enfim, encontro-te na solidão anil.
Anil de sonhos que brincam com verdades.
E como são verdadeiros!
E como brincam, zombeteiros!
Fazendo do poeta cego
Amante na luz e sombra.
Há cor, por certo, há.
De cor, o coração.
Mas também o anil de Posseidon.
Mais ao mar do que ao céu,
Meu canto soa como a vaga indiferente.
Viaja desertos em silêncio,
No raso, dobra-se sobre si mesmo,
Rebenta em branca espuma e êxtase
Para salgar o solo hostil
Com o mais intenso azul anil.
Enfim, encontro-te na solidão anil
Anil de sonhos, profundo anil.
Sobre linguagem neutra e outras considerações
Há 5 semanas
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