Trabalho é quem o mais consome
Labuta a todos nós assalta
Subtrai o que é esquivo e insone
É pouco o tempo que nos resta:
Polígono de xis arestas
Sem gozo é como estar ALONE
Suando e franzindo a queixa
Quisera possuir-te à tarde
Gozar contigo a alforria
Fazer soar da inveja o alarde
Viver o que ninguém faria
À noite, então, reincidiríamos
Felizes, na falta de zelo
Fazer bravata dos conselhos
Orar ao deus do desmazelo
Chegada a hora em que se dorme
Enfim, amar o que é real
Vestir aquilo que nos torne
Bastardos filhos da moral
Já cedo, ao despertar da máquina
Salário: o senhor das máculas
Teu corpo é todo sonolência
O tempo faz de nós ausência
Nenhum comentário:
Postar um comentário