Ante o vazio que nunca se evita
Ante o prazer que provoca sentidos
Não se antevê segurança de abrigos
Pouco se crê sofrimento que grita
Feito espiral que me redemoinha
Toda esperança ao fundo tragada
Vejo escorrer o que antes continha
Sem perceber nova esquina me aguarda
E a solidão, na soleira, na chuva
Não mais se ri nem tampouco acusa
Meu coração pelo crime de amar
Sem te saber me espreitas de perto
Oh, doce incerteza de amargo indiscreto
De mim faz tua presa sem mais nem pesar
Sobre linguagem neutra e outras considerações
Há 5 semanas
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